segunda-feira, 17 de maio de 2010

O choro e a capital

No ano em que Brasília comemora 50 anos de fundação o Clube do Choro abre as suas portas a alguns dos principais músicos instrumentistas do país. Os “Chorões” recebidos em seus palcos tocam obras primas desse extraordinário gênero, o Choro. Tido por muitos como o primeiro estilo genuinamente brasileiro, algumas de suas melodias já ecoavam pelo planalto central antes mesmo da cidade ser inaugurada.
A comitiva de JK, quando ainda habitava a conhecida casa de madeira chamada de “Catetinho”, incluía frequentemente um tal Dilermando Reis, Chorão renomado que costumava tocar debaixo das estrelas aquela que se tornaria a principal trilha sonora da fundação da capital: “Abismo das Rosas”. Àquele tempo, o violonista tinha a doce tarefa de animar as noites do Catetinho, criando sem saber uma relação tão íntima e duradoura que hoje não se pode mais separar Brasília do Choro e vice-versa.
As vozes e o discurso por trás dessa entidade da música popular brasileira constituirão nesse espaço tema constante de diálogo e convergência entre todos os apaixonados pelo Choro e os que ainda estão por enamorar-se por seus acordes. Entre o palco e a história, instrumentos e “tocadores”, há um vasto e riquíssimo depositário de idéias, ideais, mensagens e sentimentos que contam melodicamente parte da história do país e de sua capital.

Um comentário:

  1. Olá,
    Hoje discutimos as novas etapas do trabalho. Há o momento da pesquisa (o blog como ferramenta para publicar a pesquisa e interagir com o grupo) e agora estamos no momento de organizar a primeira etapa no trabalho escrito.
    Abraços

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